Parte II – Seja o espaço que for: Importa o mundo que ele carrega.
Tem um espaço da escola que poderia
se chamar poesia. Ali o livro pede para as crianças contarem poesias para ele e
os raios de luz se banham entre os galhos das árvores até caírem coloridos espalhados
pelo chão.
Pergunto:
-
Aonde tem poesia?
Parque?
Será que
estão falando do espaço da areia ou da quadra?
As crianças ainda estão
descobrindo a unidade Tipuana.
Logo se soube de
qual espaço se falava.
- É
tem poesia ali. Lá no escorregador.
– Dizendo isso a
criança aponta
para a janela da sala na direção da quadra.
No dia
anterior a essa conversa fizemos uma brincadeira poética:
P e g
a m o s u m a g a r r a f a d e
s o l.
-
Como iremos pegar o sol?
Surge uma idéia:
- Vamos
pegar alguma escadona e subir...
E lá fomos nós. Não
era bem uma escadona, mas parecia servir naquele momento.
Aproveitamos
o solzinho do fim da tarde...
- Pegou?
A criança
responde que não. Sugiro que outra tente e pergunto novamente:
-
Pegou?
E a outra
criança também responde negativamente.
A terceira
finalmente disse “peguei” e então todas as seguintes brincam esticando a
garrafa com vontade na direção do sol alaranjado.
Será que pegaram
mesmo?
- E
agora? O que a gente escreve na garrafa?
E uma criança
responde:
- Escreve
assim ó:
Grupo 3 C Tarde
Prof:
Lilian Leme de Abreu
Aux:
Alice Vignoli
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